16/06/2009

Muralha em forma de flor...

Momentos da vida onde podemos sentir a dávida de termos apoio: quando estamos em situação difícil, ou emocionalmente ou socialmente...às vezes financeiramente e ai, surgem os amigos, verdadeiros, reais, ainda que virtuais ou não.
É o caso da amiga, com mais idade na certidão, e muito mais jovem na mente e no espírito, que não se sabe o motivo, astralmente se aproxima, com diversas situações que coincidem...risos, nos gostos de refeições, de lazer, de "gênio (tão boazinha, quase uma flor!), e que parece ter a missão de bem tratar as pessoas, de fazer mimos, confidências, trocar experiências, mas também aconselhar, reclamar, e inquirir quanto ao comprometimento que se deva adotar com pessoas que te fazem bem, que te fazem mal ou que nada fazem por ti.
Escrever sobre esta mulher em forma de muralha é tarefa responsável: falar dela é olhar a vida por outro prisma:
Ela olha com olhar sapeca, de criança, arteira, pintando o sete, mas se mexe como formiga agitada que trabalha, e, quando contrariada, pode se tornar, de uma hora para outra, o "godzila" tão temido...ou, quando fica frágil, pode fazer brotas lágrimas dos olhos, e um pequeno eco, quase fulgaz, de palavras chorosas...
Uma pessoa do bem, dançante, tolerante, até certo ponto. Forte. Independente. Rica em cultura. Em espírito. Decidida. Sabe o tipo de pessoa que te nutre? Ela é assim. Pessoa nutritiva em caráter, em conhecimento, em experiência de vida, em bom senso. E isto vai te viciando, porque é divertido estar com ela, porque se sente como brincar com uma irmã, mais velha, as vezes mais nova, dependendo do seu humor do dia...
Falar sobre uma pessoa tão notável, tão irreverente, é um pouco complicado, porque almas assim nesta planeta, vêm raramente, melhorar nossas vidas, e por isto, torna-se quase impossível decifrar seus motivos, seus anseios e o que realmente vai por dentro.
Por vezes, nem ciganos verdadeiros conhecem tão bem esta singela moça, que se apresenta com mil facetas, ora séria, ora indignada com injustas ações, ora sorridente, ora reflexiva.
Único detalhe: não tente romper a muralha sem pedir licença, não se atreva a passar por cima dela sem autorização e não substime a flor que existe, por trás de todo escudo, de todo o belo ser feminino que ela é.
Camaleoa na boa, mesmo sem querer, me lembra a Vênus, me lembra a Joana Darc, Anita Garibaldi, me lembra a justiça, tardia mas nunca, falha. Me lembra o sinônimo indígena de "bartira", que é flor...
Mas olho de novo, nos olhos dela, com mais atenção e reconheço: a sensualidade, a voracidade pelo saber, por novas conquistas, o ser empreendedor feminino que trabalha mentalmente e jamais descansa.
Talvez por tanto pensar e ter a mente tão criativa, é que atraia de tudo um pouco: quem tem muita luz e se vê nela, e quem é mais opaco e se enebria com seu contato.
A voz denota uma líder, te assusta. Mas, a voz também te dá um "bom dia" jovem, quase infantil e inocente.
O encanto desta mulher é nítido, assim como sua postura de rocha.
O tamanho? Bem o tamanho deste coração não consigo medir ainda, quem sabe, talvez, se eu nascer de novo e encontrá-la, novamente, para poder ter uma idéia da "média" de afeição fraternal que ela espalha.
Nem mesmo, nascendo de novo, eu consiga talvez, resumir ainda, o quanto ela vale como pessoa.
Me atrevo a resumir um pouco de suas virtudes, aqui. E infinitas que são, não me dão outra escolha, senao agradecer o bem que me faz esta amizade, esta nova velha irmã, muralha em forma de flor.
Deus cuide de você e te preserve EXATAMENTE assim, como uma rosa livre recém nascida, que soluça feito um "bebê"!

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