26/10/2010

Dejavú.

É um sonho de um futuro ou, a lembrança nítida de um momento presente.
É um revival de um passado já vivido e enterrado, no fundo da mente.
É um elo perigoso, uma pegada na maçaneta emotiva, uma abertura de portas sensoriais extremas.
É lembrar de eventos reais como se fossem lúdicos, ou mágicos como se fossem normais.
É ter dentro dos ouvidos, o eco de um afeto correspondido desde sempre com o olhar.
É sentir sem o toque, é ver sem os olhos, é beijar sem os lábios mexer.
É um aperto, por dentro do estômago, um relâmpago, um choque térmico.
É um exato reconhecimento de almas significativas entre si.
É uma dor desconhecida de origem.
É uma urgência vibracional no abraço.
É um compasso vital comprometido nas batidas do coração.
É estar perto, sem estar ao menos, presente.
É uma explosão suspirada de afeto,
um nó na garganta sem poder chorar.
É te reconhecer pelo encontro do olhar.
É não querer cerrar os olhos diante de você.
É querer despertar do êxtase, sem poder.
É a distância de doer, para evitar sofrer.

24/10/2010

Saudades.

Conversas de valor são para pessoas preparadas, extremamente sensíveis ao espiritual, e de ponta.
Conversas onde se obtém força pelas palavras articuladas, de onde se provêm apoio.
Afagos verbais "eu quero ver você feliz" "se cuida" "não te quero ver triste", "estou contigo e não abro".
O porto seguro afetivo, uma vez perdi, por acreditar em alguém do qual ouvi "o amor é o melhor colchão para você cair". Depende. Se existe um furo neste colchão, ele vaza. Se não existe reciprocidade nas relações elas morrem. Se só um procura o outro, não se mantêm juntos, os dois, no mesmo ideal emocional e afetivo.
Saudade é a única sobrevivente do planeta sentimento.
Para que você sinta saudade, não é preciso que o outro a sinta por ti. Ou no seu lugar.
Não é preciso, que você escute do outro o mesmo afeto.
Nem é preciso que, ele te faça assinar um contrato, com data e prazo de validade, para que você pense nele!
Eu sinto saudade, das conversas de valor com algumas pessoas. Dos mestres que muito me ensinaram, dos mais jovens amigos que eu, que me ensinaram outras perspectivas de ver a vida.
Dos meus irmãos soltos no mundo e muitas vezes, distantes demais de mim.
Sinto saudades de alguns afetos que tive, pelos bons momentos que proporcionamos um ao outro.
Sinto saudades de amizades que se foram, ou porque deixaram o planeta, ou porque viajaram e tudo mudou nas rotinas dos nossos círculos.
Sinto saudades da infância, repleta de amigos infantis e alegres, saudades por vezes, de ser mais inocente do que sou agora e, por sofrer bem menos, pela exata falta de conhecimento de que, o mundo, não é tão cor-de-rosa.
Não sinto saudades de sofrimento, mas, inevitável esquecer, de pessoas que um dia nos fizeram sofrer, porque no afeto, tanto para o bem, quanto para o mal, as marcas vêm e ficam.
Hoje tive duas conversas de certo valor, ambas afetivas. Uma soberba, outra humilde.
A humildade sincera, me fez viajar. Saudades. De um tempo que ainda não tive. Nuances eu diria bem surreais para se tornarem verdade, a não ser que passado já fossem...
Gostaria de poder deixar saudades positivas por todos onde eu passar, e jamais deixar nos outros, as saudades tristes que percebi no meu dia, devido a soberba disfarçada.
O interessante, é que as saudades saltitantes de uma conversa de valor, sublimaram a outra que foi triste.
O interessante, é que eu não faço outra coisa, senão pensar no ser iluminado e incandescente autor desta obra de arte em meu pensamento, pois algumas palavras que ouvi, ecoam com tanta gana, tanta verdade, que conseguiram se infiltrar em mim.
Estes verbetes foneticamente alinhados, me arrepiaram, me desconcertaram e me fizeram parar para escrever. Em suma: é muito me manter inspirada, graças a você!
Estes fertilizantes sensoriais intrigam, mas adoçam a minha vida.
Estas atitudes de bem querer, me fortalecem. Anestesiam algumas dores do percurso.
E por outro lado, as saudades agora estão muito mais potencializadas...eis o dilema.

22/10/2010

Evidências.

Os olhos que a seguem quando ela caminha.
A voz que muda quando o discurso é com ela...
O "tom" que ele sobe, como se sussurrasse em seu ouvido.
O dengo na expressão facial, como se ele quisesse afago.
A cabeça que balança como se ele, precisasse, de cafuné.
A mira ocular que foca de frente, olhando sob os panos dela.
O caminhar firme, que revela impulsividade masculina.
O sorriso que se abre, quando ela entra no mesmo ambiente.
As mãos dele, que disfarçam, com objetos diversos, o que não podem tocar,
mas almejam com veemência...
Os encontros "por acaso", nos bastidores.
As mensagens através de tecnologia recente...
Os mimos, ainda que, virtuais.
As frases soltas, não por acaso, mas naturais...
Os valorosos abraços, os quais a arrepiam por dentro.
O encostar dele, nos ombros dela, que "paralisam"
(e que talvez "ele" não saiba!)
O uso das cores que, ela mais aprecia, nas vestes que ele usa.
A amizade eternamente disponível.
A agonia, que se enxerga na alma sensível, não correspondida.
A libido exarcebada, intensa, voluptuosa que ela nota.
A tímida expressão quando, ele fala, de sentimentos como quem não quer nada,
mas que na verdade, quer TUDO.
As confidências de feitos antigos, amorosos, em tese, para enciumar...
A disposição para a acompanhar onde ela precisar.
As mudanças de horários para se fazer presente, a ela.
As melodias, as figuras, que ela mais gosta, que aparecem do nada...
As músicas que a emocionam, e que ele causalmente, mostra...
A cumplicidade nas trocas de comunicação que só eles sabem.
O decifrar de enigmas, por ela criados.
As fugas que ela comete de certos assuntos, e que ele sempre sabe...
As lágrimas compactadas por nós na garganta, que ele precisa desabafar, só com ela.
O cheiro, que ele vislumbra aspirar aromaticamente em seus cabelos...
O modo como age em grupo, onde ela também está.
Todas as insônias compartilhadas, à distância.
O ápice de prazer nunca antes realizado, mas presente ludicamente, nos sonhos...
Os toques sutis de seus dedos que a entorpecem.
O beijo de despedida, que enseja um começo.
O som da respiração próxima, que a silência.
O adeus, que excita e desconcerta.
A ausência de sossego na mente sublimada.

21/10/2010

A verdade é "over", mas sempre aparece.

A verdade pode doer, mas não tem como escondê-la.
A mentira pode se mascarar mas não poderá ser mantida.
A verdade pode estar "over" hoje em dia, mas não exterminada.
A verdade sempre aparece.

20/10/2010

Insônia! Já prá cama!

E quando percebi, a esfera prata, totalmente estava brilhante.
Noite particularmente bonita esta.
Oportunidade perfeita para a insônia que não quer se despedir.
Foi uma tarefa e tanto. Dever cumprido. Um bom começo? Chego a duvidar.
Quando penso que tudo está bem, na realidade não está.
Prevejo caos onde há silêncio, prevejo paz onde há desordem.
Ouço "perpicaz".
Quase perco a paciência, se não fosse a tristeza pequena de notar, que erroneamente, me julgaram.
Um equívoco com as cores? Memória cabotina, mantive letra e vogal e troquei o conteúdo interno.
Quis passar desapercebida e não passei.
Quis não prestar a atenção mas prestei.
Quis puxar outro assunto, relutei.
Também que olhos de lince você tem!
"É para te ver melhor "dindazinha".
E depois? Um dia, um adeus?
- Insônia! Já prá cama! E ponha seu pijama!

19/10/2010

Água com gás.

As pessoas têm suas convicções até no ato de decidir tomar ou não, água com gás.
Jovens que pensam serem idealistas e querem mudar o mundo. Nem dão conta de manterem suas vidas arrumadas é fato. E se dizem grandes conhecedores de tudo. Ainda têm muito o que aprender.
Outros homens, políticos natos, com bastante envergadura por vezes, também cometem "enganos".
Quem toma decisões todo dia está mais que acostumado: ter paciência. E paciência não se vende em cápsula, não se toma em doses, mas, se adquire, de tanto que, a impaciência um dia tomou peso e feriu.
A impaciência é um vício sem retorno, um desgaste sem custo benefício, uma imensurável perda para quem comete e ainda mais para quem recebe.
Dizem que só o amor acalma, mas, o zelo e contentamento pelo bem-estar de alguem, é um potente anestésico calmante e pasme: sem contra-índicação!
Pois é. Apenas por isto que certos reencontros acontecem.
Não por memória afetiva. Não por espera de revanche ou vanglorismo.
Ou por lembrança de datas (lembro quase todas - 17 de junho, 30 de junho, 09 de julho, 26 de agosto, 05 de setembro...30 de novembro, 09 de janeiro, 28 de abril, 26 de janeiro e algum dia em outubro? risos).
Os reencontros que soam bem no ouvido e são visivelmente positivos na alma, acontecem porque pessoas importantes têm ainda que magoando a outra antes, o direito explícito de, se admitirem falhas e pedirem desculpas.
Os reencontros, ao contrário do que muitos dizem, não acontecem por uma questão de jogo, manipulação ou vingança. É um restauro necessário à amizade. É uma nova roupa de algo que já foi mais do que isto, mas por conta de vestir uma enorme capa de decepção, se resume a admiração e respeito.
Por isto este noite, especial e simples, onde um copo de água com gás pode ter sido um sinal de quebra de paradigma (ainda que seja apenas do "não gosto" para "não gostava"), mesmo que inodoro e insípido, foi um rito de passagem importante e único.
Apenas por isto estivemos lá. E apenas, por simplesmente haver um minúsculo sinal de respeito é que ficamos lá.
A amizade se resgatará com muito tempo e um enorme regador de atitudes. Uma chuva de boas conversas. As quais serão tranquilas e fluirão naturalmente. Não tendo necessariamente, nada a haver com paixões viscerais. Somente com muita mas muita A-T-I-T-U-D-E.
Momentos que se seguirão, onde provável que o surreal esteja presente, mas onde, o desejo e volúpia não exatamente tomem frente ou partido.
Experiências novas, pelo contato retomado. Basta querer. É só acreditar e ter a "paciência".
Nada demais, tudo agora está no seu lugar. Sem vícios, ironias ou injúrias.
A perspectiva engraçada que faz a fantasia ceder à realidade, é que, neste evento, é você quem finalmente paga o café e muda de opinião sobre seus gostos. Sou eu quem recebo o abraço, e você que sorri contente.
Mudanças. As que foram, as que estão e as que virão.
Só faltaram mesmo taças cheias de vinho para um brinde de acordo.
Só faltou olhar nos olhos com total atenção.
Tim tim.

18/10/2010

The gift.


Woman with uppercase W, or M in portuguese, if you want

Angelic face, with blue eyes shinning at a pale skin and golden hair curly

Laughter always open into your fleshy lips

Kiss and friendly hug and full of tenderness, however serious and professional

Your mysterious tattoos make the male imaginary run

Red roses essence gives off of your skin

In your beautiful hills dotted with stars

At the other curves of your body any fool would want to be

Conto de fadas moderno.

O desencontro marcado.
A divertida noite descrente.
O "bolo" inocente.
A voz insinuante no dia seguinte.
Os olhos brilhando naquela festa.
O trote que era verdade.
A encarada que abalou o coração.
O selinho que parecia combinado,
mas que foi improviso.
A voz que não saia mais.
O aceno ensaiado, porém nervoso.
O vinho tinto compartilhado.
Os chocolates escondidos.
A "peça" de lingerie que não foi usada.
O dia mais que marcante.
O inconformismo diante dos fatos.
O entusiamo de adolescente.
O ficar descalça.
O par de dança.
A realidade dos fatos.
A amizade à perder de vista.
A primeira ligação confundida.
A inesperada aparição.
A amizade sublimando paixão.
As terceiras intenções.
A primeira vez a sós.
A entrega.
O fascínio.
As rosas tão vermelhas.
A saudade do que não se teve.
Os pretextos para reencontrar.
Os amigos cupidos.
As declarações de fato e de direito.
Outras festas e olhares.
Os arrependimentos.
A quebra da situação.
A cumplicidade à distância.
A perda da razão.
O ciúmes de outras companhias.
O primeiro presente.
A decepção instalada.
A preocupação com as lágrimas.
A urgência do aroma, da pele.
Os enredos com orixás.
As visitas inusitadas.
Os encontros suspeitos.
A presença comportada.
A raiva da ausência.
O retorno, ainda que, relutante.
As comemorações.
Os olhos sentindo
o que o coração não deveria...
A conversa franca.
O almoço decisivo.
O convite que surpreendeu.
Os sapatos de veludo.
As deliciosas horas.
Os aromas perfeitos.
O cândido olhar.
As taças de sorvetes.
O segundo tempo.
O novo passeio.
A revelação que doeu.
A perda da alegria.
A mágica esvaida.
A perda da graça.

15/10/2010

Os artistas.

Pessoas comuns, dotadas de experiência, acadêmica ou executiva, têm muitas vezes, veia de artista. Como pode ser isto? Alguns são artistas de picadeiro e fazem de suas aparições, em sala, verdadeira arte de ensinar, através de uma aula “show” que contagia os ouvintes e os mantêm bem acordados.

Alguns, por outro lado, são artistas de televisão, daqueles que precisam decorar seus papéis com antecedência, e também de luzes fortes, holofotes e microfones por perto, pois cada artista tem sua peculiaridade, sem desabonos.

Ainda existem aquelas pessoas que, muitas vezes ficam nos bastidores, árduos pesquisadores do ensino, passam noites acordados produzindo seus papéis de teses e dissertações e suas pesquisas científicas, deixando a família de lado, para em uma data específica, como um apresentador, passar por uma banca que decidirá se elas estão aptas a obterem a famosa titulação que as levará ao grau máximo dentro da profissão.

Outras pessoas, não são da televisão, nem do circo, nem dos bastidores, mas usam a mesma arte cênica para encantar seus pupilos, com a percepção do saber, contando experiências de vida, misturadas a interação destes, em verdadeira conferência teatral para ensinar. Poucas vezes, improvisam aulas, baseadas na sua vasta experiência profissional.

Todos os artistas de diferentes trupes têm algo em comum: Querer passar adiante o conhecimento. Querem contaminar mentes diferentes, mais jovens ou mais senis, com o saber, por alguma razão, mágica vontade de multiplicar um pouco do que sabem ou do que adquiriram, para formar profissionais, ou ao menos, colaborar no conteúdo desta formação.

Eles têm a mesma alma livre: eles sonham. Mas também precisam de alimento, renda, família, teto, aconchego, de férias, cuidar da voz, da alergia ao giz, da tendinite, da bronquite, e muitas vezes, no final da noite de trabalho, trocariam qualquer massagista oriental apenas, por uma boa xícara de café. Ou qualquer prova para corrigir, para ficar com seus filhos no colo, se fosse possível.

Vida de artista é conto de fadas? No “foram felizes para sempre?” Temos artistas do saber, que viúvam, outros, que jamais se casam, que namoram, que viajam a trabalho, ou até, se separam, pois, ser “professor” exige tempo e dedicação, o que, muitas vezes é quase que impossível de conciliar com as expectativas de seus companheiros.

Os docentes são artistas não porque ensinar é uma brincadeira de circo ou televisiva, mas sim porque a arte de driblar sono, cansaço, pouco dinheiro, problemas familiares, discordâncias acadêmicas, “by pass” de companheiros de trabalho, torna-se verdadeiro ritual diário e exige, do artista, malabarismo mental e jogo de cintura emocional.

O docente, seja do público, privado, seja do ensino médio, ou da graduação, tem que ter sorriso no rosto, roupa decente, saúde de ferro e muita cultura geral diária para enfrentar o seu cliente, e não perecer por engano da crítica aos olhos de seus alunos. Tem que parecer intocável sem ser, mostrar que também é gente, mortal comum que faz supermercado, que ri no cinema, que chora ao se emocionar, mas, que dentro da sala ainda é o líder capaz de influenciar positivamente, a quem ensina e que é exclusivamente, dono de algo que seus alunos ainda não completaram totalmente: informação.

E muitas vezes faz isto sem o reconhecimento financeiro adequado. E quantas vezes torna real projeto aos seus alunos, sem ao menos ser notado? Ou reconhecido? È uma profissão bonita, digna, mas cheia de vaidades, ainda, da maioria do grupo. E apesar disto, o docente tem uma fé, que vai contagiar seus alunos impecavelmente. Sendo ele o homenageado ou não na colação, ele fez sua parte.

Não é preciso seu nome em destaque, o que basta a este artista, é que, um ao menos, de uma gama de seus alunos, lhe agradeça ao final de um período, por algo que tenha sido assimilado ou modificado sua vida. Papel cumprido. Ano letivo encerrado, férias a vista, e eis que surge novamente o próximo período?

O artista se alimenta do seu trabalho, e assim reage, em um domingo a noite, onde diante da tv percebe algo que poderá ser usado em sala, ou diante de seu lazer tira uma revista do salão de beleza onde está, para recortar aquela matéria, ou que já acorda pensando qual será o “case” que aplicará para a próxima turma. Um constante observador do cotidiano, e usuário deste, faz suas encantadoras aulas, da melhor forma possível, ainda que não agrade a todos.

Este artista não precisa apenas de um roteiro. Ele precisa de vontade de ensinar o que aprendeu.

Salvem a todos os artistas, docentes que ainda mantém viva a chama desta atitude!

FELIZ DIA DO PROFESSOR.

14/10/2010

Justiça & mérito.

A justiça dos homens é manipulada. A Divina, jamais.
A conquista de mérito humano é caminho que, muitas vezes, alguns sobrepõem aqueles que realmente merecem.
No mérito espiritual, ímpossível a verdade não aparecer.
Sorrisos são lançados a você. Seus trajes e calçados elogiados, enquanto que, pelas tuas mesmas costas, existe traição, troca de favores. E injúrias, calúnias.
Nos olhos do Criador, nada passa, só fica no lugar de destaque, quem merece.
Quem não merece, terá o retorno, tal qual a lei da ação e reação.
Seus esforços próprios são aproveitados e usados em nome de quem nem sequer se mexeu? Seus louros laborais são roubados ou escondidos publicamente?
Não se preocupe. Tudo isto será visto, e você, será recompensado ao final.
As lágrimas que um dia fizeram você derramar, serão gotas de sangue a menos, dentro do organismo ainda vivo, mas mortalmente morimbundo de quem pensa que te passou a perna e venceu.
No ápice do sucesso, aquelas pessoas fingidas, que realmente não se importam, estarão, ao redor destas vencedoras temporárias, malfeitosos seres, sorrindo, batendo taças.
No primeiro sinal de quebra, na primeira hipótese de ruína, poucos ficarão ao lado, tudo que sobrará, na falência destas falsas almas, será inimizade e indiferença.
Quem faz o certo só pode colher triunfo, ainda que seja demorada a colheita.
Quem comete hipocrisia, abuso de poder, ficará no final , abaixo do solo.
No solo só há lugar para virtuosos. No patamar, só há lugar para virtuosos e dotados de compaixão.
Abaixo do solo? É o podre de espírito, o ausente de caráter. A dissimulada.
O mérito pode ser aprisionado e modificado, mas a autoria original de benfeitorias que vêm de dentro do coração, jamais será sublimada.
Justiça! E saúde para trabalhar.
Fé e deteminação avisam quem eu sou, meu potencial e meu lugar.
E o que é meu, a mim, retornará por puro mérito.
Às falsas amizades e sorrisos mentirosos: a queda livre no abismo da prepotência. O extermínio social.
Aos honestos, nada faltará. Aos verdadeiros amigos, vida longa e próspera, repleta de alegrias e momentos auspiciosos. E assim será.



12/10/2010

Não.

Não, não subestime. Será banido e  surpreendido.
Não, não pode enfiar a faca no peito de alguém, fazer o corpo sangrar e sair ileso.
Não, não pode rir pelas costas de quem te preza, e abraçar quem você traiu, sem ser ao menos culpado.
Não, não pode achar que todos são manipuláveis e controlados por você com palavras doces.
Não, não podia ter feito isto, aliás, NÃO PRECISAVA.
Não, não se faça de vítima, quando quem começou o ataque foi você.
Não, nunca mais os olhos verão isto. Nunca mais o coração vai balançar desta maneira.
Não,  não por ti.

01/10/2010

Assistência e preferência.

Uma excelente frase hoje:
"Quem não dá assistência, perde a preferência, abre a concorrência e sofre a consequência."
Muito mais que uma rima, é a mais pura verdade, em qualquer que seja a situação.
Nem é preciso explicar mais nada, a assertiva é muito clara.