15/07/2009

O não quase sim.

No silêncio inesperado de minha alma, sinto a brisa do teu desejo incontrovável a dizer "sim" para minha calma, a dizer, "sim" para saborear este momento.
E , por mais que eu quisesse, não consegui, pois quem cala consente.
E nesse momento inconsciente, nos entrelaçamos, não para sempre, mas talvez, por um longo tempo.
Fixos no olhar, juntos corpo a corpo, com "nós" em nosso espírito, numa viagem de ida ao futuro e sem volta ao passado.
Pois quando dizemos sim, damos um passo inevitável, e, não podemos, voltar atrás. Pois agora este sim já faz parte de um passado que não mais nos pertence.

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