26/10/2010

Dejavú.

É um sonho de um futuro ou, a lembrança nítida de um momento presente.
É um revival de um passado já vivido e enterrado, no fundo da mente.
É um elo perigoso, uma pegada na maçaneta emotiva, uma abertura de portas sensoriais extremas.
É lembrar de eventos reais como se fossem lúdicos, ou mágicos como se fossem normais.
É ter dentro dos ouvidos, o eco de um afeto correspondido desde sempre com o olhar.
É sentir sem o toque, é ver sem os olhos, é beijar sem os lábios mexer.
É um aperto, por dentro do estômago, um relâmpago, um choque térmico.
É um exato reconhecimento de almas significativas entre si.
É uma dor desconhecida de origem.
É uma urgência vibracional no abraço.
É um compasso vital comprometido nas batidas do coração.
É estar perto, sem estar ao menos, presente.
É uma explosão suspirada de afeto,
um nó na garganta sem poder chorar.
É te reconhecer pelo encontro do olhar.
É não querer cerrar os olhos diante de você.
É querer despertar do êxtase, sem poder.
É a distância de doer, para evitar sofrer.

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