28/10/2009

Expectativa e angústia.

Faço questão de registrar, contribuição de minha grande amiga, meu ícone, Dra. Cláudia Andrea (texto recebido, ao qual não sei no momento, atribuir os devidos créditos, pois não sei o autor):
"Segundo alguns filósofos contemporâneos, a EXPECTATIVA é um foco com uma vibração que permite o recebimento daquilo no qual estamos focado. Temos EXPECTATIVAS por coisas, desejadas ou indesejadas. Quando ela é desejada, o sentimento gerado, a seguir, é o prazer, a satisfação, ou como muitos dizem, o de missão cumprida. Todos nós somos movidos por metas e essas só são alcançadas quando focamos nelas e daí nasce a EXPECTATIVA.
Todos nós, com raras exceções, estamos em busca dos resultados que visem o crescimento espiritual, moral e material. Criamos EXPECTATIVAS diante das nossas ações que visam alcançar os nossos desideratos. Focamos no trabalho, nos clientes, nos amigos, na família, enfim, ungimos uma série de EXPECTATIVAS que, por vezes, acabam se tornando irreais.
Contudo, a vida nos coloca frente a frente com situações que acabam por nos angustiar, ou seja, quem não teve decepção com uma pessoa que "era" considerada um(a) grande amigo(a) e quando mais você precisou dele(a), lhe foi conferido um singular desprezo? Quem não se decepcionou com aquele cliente que acha que sabe tudo, que entende tudo, mas que no fundo é um Mestre em ignorância? Quem não se revoltou com a desconfiança sem precedentes? Quem não se deparou com pessoas que dizem adorar você, mas que sempre tomam atitudes que só tendem a lhe diminuir? Quem, do seu rol, já não lhe traiu em confiança, em respeito, em afeto, em credibilidade?
É óbvio que onde habita o ser humano honesto, também reside o desonesto. E quando falamos aqui em desonestidade, estamos relacionando a completa ausência de verdade para consigo mesmo e também com relação ao próximo. Existem - e são muitas - pessoas que não se respeitam e, neste sentido, jamais conseguirão respeitar o seu semelhante.
Isso tudo acaba gerando a inevitável e inconfundível ANGÚSTIA, que é a sensação psicológica, caracterizada por coisas não realizadas, insegurança, falta de humor, ressentimento e dor. Na moderna psiquiatria é considerada uma doença que pode produzir problemas psicossomáticos.
Aproveito esse momento para lhes passar o meu processo empírico, ou seja, neste ano de 2009 deparei com clientes que me geraram profunda ANGÚSTIA - em nada relacionada aos "ossos do ofício" -; deparei com alguns familiares que continuaram a me decepcionar, gerando inconformada e inseparável ANGÚSTIA; deparei com alguns "fictícios" amigos que só me ocasionaram inexplicável ANGÚSTIA e isso, conforme dito acima, gera, e no meu caso literalmente gerou, somatizações orgânicas - não sei ainda se por um tempo determinado ou por muito tempo. Nada grave, mas que exige cuidado para não agravar.
Em síntese, sugiro que vocês, meus diletos clientes e amigos, evitem criar EXPECTATIVAS com relação ao ser humano que lhe circunda, seja qual for o grau de importância que ele tenha na sua vida (mulher, filhos, amigos, parentes, clientes, etc). Não existindo EXPECTATIVA, a ANGÚSTIA (consequência) dificilmente aparecerá e, ato contínuo, seu organismo estará muito mais fortalecido para combater eventuais somatizações.
Há no mundo três espécies de seres humanos, O BURRO, O ESPERTO E O SÁBIO. O primeiro, apanha da vida e nunca aprende. O segundo apanha e aprende, não cometendo mais o mesmo equívoco. O terceiro, aprende com a surra que os outros levam.
"
Eu no momento, anseio em me tornar "o sábio". Quero esquecer as pessoas que me magoaram à toa, seja porque eu mesma abri espaço, seja porque elas o invadiram com falsas gentilezas momentâneas. O que aconteceu? Acordei. Acordei e vi que por mais que eu me doe, me dedique, algumas pessoas não querem isto, refutam. Não apreciam, desprezam. Não amam, só se excitam. Não são prezadas de real preocupação, e sim de egoísmo.
Porém, existes as exceções, pessoas do bem, homens e mulheres que querem o mesmo da vida: respeito, compreensão e amor.
Algumas delas, você pode encontrar não exatamente, na "balada", mas talvez, em um espaço de trabalho, em ambiente ao qual não espera. Em momento singular onde você esteja triste porque alguém te menosprezou, e ai você pode ouvir que aparenta uns seis anos a menos do que realmente tem. Ouvir algo deste tipo é pequeno, mas pode ser muito quando o seu eu interior, o seu ego, precisa de uma boa massagem. Eis a questão: para cada um que encontramos que nos tiram algo precioso e não devolvem, encontramos quem nos presenteia com simplicidade.

Um comentário:

  1. Adorei teu blog, se puder me visite, http://sindromemm.blogspot.com

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