06/05/2010

Os gastos estudantis.

Alguns gastos continuam causando confusão entre discentes.
Diversas vezes explicitados e ainda assim, determinados “estudiosos” não conseguem enxergar seguramente as distinções entre estes. Vista disto seguir-se-ão, as definições e alguns exemplos, de maneira objetiva e clara:
Gasto é a aquisição de um bem ou serviço que vai originar um desembolso da empresa. Um bom exemplo é o gasto do ônibus fretado intermunicipal, o ônibus municipal, ou ainda o combustível do veículo próprio, que o discente de outra localidade ou não, gasta mensalmente para vir estudar. E mesmo arcando com esta “conta”, alguns discentes, preferem a mesa do bar, ao invés da sala de aula! Neste caso, teremos então, um outro conceito de gasto que é o “desperdício” (um gasto que a empresa apresenta pelo fato de não ocorrer o aproveitamento normal de todos os seus recursos, como uma produtividade). No conceito particular do desperdício, podemos dar vários exemplos estudantis:
- Desperdício direto: o discente deixa de freqüentar a sala de aula e vai direto para o recinto intitulado “boteco”, desperdício portanto, do intelecto, da mensalidade, do tempo dele.
- Desperdício indireto: o discente corpo presente, mente ausente, que está na sala de aula desperdiça sua “presença” utilizando telefone, cutucando colegas, ensaiando músicas no mp3, e discutindo assuntos alheios à disciplina.
Com as atitudes que exemplificam os desperdícios, é fácil lembrar-se de outros gastos, as perdas, que são todos aqueles no qual a empresa incorre quando um certo bem ou serviço é consumido de maneira ANORMAL às suas atividades.
Verdadeiramente, a perda é o discente que paga a mensalidade, não freqüenta algumas aulas e quando freqüenta não as aproveita em sua totalidade.
Esta “perda” representa um tempo que não voltará mais, e que para o discente poderá inclusive incorrer em uma nova “despesa, gasto que a empresa tem para manter a sua estrutura organizacional, mas que não traz retorno financeiro para a mesma e é reconhecida somente no momento da ocorrência do fato gerador, ou no momento do seu uso. A despesa pode ser facilmente reconhecida como o pagamento de uma dependência no caso de reprovação acadêmica do aluno, por uma disciplina ou mais, justamente pela ausência total ou parcial de seu melhor aproveitamento...ou inclusive, todo o gasto com mensalidades não resultando na diplomação do discente, caso este pelo seu comportamento anti-estudantil já declinado seja reprovado.
O principal conceito de gastos contudo, na vida empresarial, tem como vertente relevante os custos, todos os gastos que representam a aquisição de um ou mais bens ou serviços usados na PRODUÇÃO de outros bens ou serviços, o qual ocorre SOMENTE na atividade produtiva da empresa, e que não dará isoladamente, um retorno financeiro para a empresa, mas sim proporcionará com a produção do bem ou serviço para qual foi destinado, um retorno financeiro pela VENDA deste bem ou serviço produzido. O custo no presente exemplo é somente, da Instituição de ensino acadêmico, e somos nós, os docentes, a sua mão de obra direta, para que o serviço destinado que é transmitir conhecimento, seja prestado devidamente aos discentes.
Mas a parte mais triste da estória não ficou para a Instituição de ensino, nem tampouco para os docentes (que por acaso já estão mais do que diplomados para o serem), a mais triste é a do investidor deste mecanismo todo estudantil, a pessoa que arca com a mensalidade muitas vezes no lugar do discente: com raras exceções as empresas onde os mesmos trabalham, (ou os próprios) ou ainda, seus pais. Eis o desperdício fatal destes investidores sem o saberem: investimento é todo gasto ocorrido na aquisição de bens que ficarão na empresa até o momento de sua utilização, bem como a aquisição de bens patrimoniais, e que poderão proporcionar à mesma, um retorno financeiro. Mas qual retorno financeiro, se não os discentes matriculados não aproveitam as aulas como deveriam? E ainda têm aqueles que não sabem por que estudamos gastos...

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