13/04/2010

Egoísmo e afeto.

O teu dom de escrever, me faz reconhecer como pessoa.
O teu propósito de encantar leitores, me inspira a tentar encantar alunos.
A tua sinceridade no afeto, semanalmente, me acolhe a alma.
Jamais me interessei pela celebridade que vieste a ser, aliás, isto me afastou de te conhecer.
Agora, me pego com ávido interesse em teus escritos matinais, antes mesmo do café da manhã...
O homem que transborda páginas de emoção e crítica, é o homem que magicamente determina alguns comportamentos e nem sabe! É você.
O escritor que trapaceia com as mais profundas regras de escrita, também é tocado por elas.
Ele contamina os verbos com saudosismos.
Causa uma nitidez de emoções sem tamanho.
É tudo muito claro: passei a te ler, para começar o dia, e quase sempre, me inspirar a escrever também. Ou a fazer melhor minha tarefa docente.
Não me importa seu outro vértice profissional, e por isto oculto o também o meu, de ti.
Me importa é que diante de folhas brancas na tela, temos algo em comum, obviamente, você, está muito mais experiente e a frente, porém, tornou-se o meu ícone verbal.
Não conheço seus defeitos como pessoa. E nem quero. Quero conhecer o escritor, autor de tantas verdades ou, produtor de "pequenas" mentiras que animam a platéia.
O cronista, o que responde as cartas e emails, sem demora, e com uma incrível precisão.
A afetividade foi lançada por ti. O afeto é silenciosamente verdadeiro: Te admiro.
O bom amigo de palavras.
A quem com egoísmo, eu agora, chamo de "meu".

Nenhum comentário:

Postar um comentário