22/09/2009
Fraco.
Ser fraco, é ser covarde e não enfrentar de cara, a verdade.
Ser fraco, é se deixar levar por futilidades.
Ser fraco, é se conduzir, pelo mais fácil e mais cômodo.
Ser fraco, é não dar valor a quem se importa, não se importar, e por isto, perder.
Ser fraco, na real, é aprontar para alguém e não querer se desculpar.
Ser fraco, é ter a destreza de desencantar alguém especial.
Tanta fraqueza, seria mais apropriada a quem é na verdade, jovem e frágil, ainda.
Tanta fraqueza, não cabe confortavelmente, em homem feito.
Mas se é homem feito, onde está a mentalidade que deveria vir de brinde e acompanhar?
Peter pan, só em conto de fadas...e as fadas, ainda são mais dedicidas do que o fraco.
Até mesmo os anjos são mais maduros que o fraco, ainda que tão puros...
Infelizmente, o fracasso é mesmo o teu, e a prova viva deste evento, sou eu.
Não é a toa, que ser fraco é perder, pensa...o F é a sexta letra do alfabeto, nem em terceiro lugar está...enquanto o "C" de coragem vem primeiro, mas só permanece, se você assim deixar.
Quem nada faz, para consertar os erros, se arrepende amargamente, leve o tempo que levar.
Mas para se arrepender quando se erra, antes é preciso humildade para consentir que errou.
Que síntese: o perdedor é um soberbo enrustido, um ausente de coragem...
18/09/2009
Lembranças do Guarujá.
04/09/2009
O tapete
Tentativa inútil da moça, de fugir de sua paixão guardada, pois ele a puxa contra si e a acaricia, não mais tão gentil, agora, dominante da situação de luta corpórea travada, em êxtase, apressadamente, e sem culpa, suas mãos se perdem no corpo dela em diversos movimentos, explorando, cada parte, de sua cintura, quadris, seios, colo e ombros, onde seus beijos acompanham lentamente, em intervalos propositais, para fazê-la arrepiar e ceder à situação visceral que começara. Ela, já sem controle, lhe arranca a camisa, em movimento acelerado, quase que violentando seus botões, de tamanha vontade de colar o corpo no dele, em ritmo ideal de dois amantes que brindam com um vinho sob a luz do luar.
Toda a sequência de atos maliciosos, por vezes, delicados, tomou conta dos dois em idêntica frequência: ele semi-despido, arranca-lhe o vestido florido, lhe entorpece de beijos e lhe puxa gentilmente ao chão, sobre enorme e macio tapete...ela, por sua vez, como uma fêmea no cio, cede ao encantador paladar que sente dos beijos dele, e se deita, aproveitando para tirar dele, as calças, a roupa de baixo, e já comprimir o corpo dele, com uma chave de pernas forte, o que o surpreende. Já não mais existe o casal receioso do início, e sim dois sonhadores em frenesi, se acaricando, amando e ardendo em chamas imaginárias de tanto prazer!
O gozo efetivo, premia o ato completo, e ambos gemem, ao mesmo tempo e tom, exasperados, agraciados e saciados um pelo outro.
Sorriem. Ainda encaixados, ela o aperta com todas as partes de seu corpo, inclusive no seu membro, que novamente erijeçe, tamanho é o prazer inesperado da contração interna que se segue.
Respiram fundo. Se entreolham. E juntos, abraçados, adormecem sobre o macio e aconchegante tapete daquela sala.